ACADEMIA ATHENIENSE DE LETRAS E ARTES (ATHEART)
PATRONO: ALUISIO TANCREDO GONÇALVES DE AZEVEDO
01 – HISTÓRICO:
A ACADEMIA ATHENIENSE DE LETRAS ARTES (ATHEART) foi fundada em 27 de novembro de 2002, por iniciativa pioneira, com o objetivo primordial de resgatar as tradições culturais da ilha de São Luís, culturalmente e orgulhosamente denominada , ATHENAS BRASILEIRAS.
Naquele momento era evidente que alguma coisa deveria ser feita em favor da cultura de nossa cidade e a única arma que estava disponível era a vontade de realizar algo em favor das letras e artes.
Realizamos: fundamos a ATHEART.
As reuniões preparatórias se realizaram nas dependências da antiga UNIMED de São Luís, capitaneadas por doutor João Melo e Sousa Bentivi, então Diretor Comercial daquela instituição.
Após muitas reuniões e debates foi determinada a sua instalação e eleita a diretoria, evidentemente composta pelos membros, doravante denominados FUNDADORES e eram em número de sete, decidindo-se, também, que lhes seria facultado a prerrogativa de serem os patronos de suas respectivas cadeiras e, na ocasião, determinado que o número de cadeiras seria de 40 (quarenta), seguindo as tradições acadêmicas.
A ordem das cadeiras dos patronos foi assim determinada, na cerimônia de instalação da ATHEART:
- CADEIRA 01 – JOÃO MELO E SOUSA BENTIVÍ
- CADEIRA 02 – CARLOS ALBERTO LIMA COELHO
- CADEIRA O3 – LUIZ FERNANDO CARVALHO NOVAES
- CADEIRA 04 – MARIA INEZ SILVA QUEIROZ
- CADEIRA 05 -JOSEFA MELO E SOUSA BENTIVI ANDRADE (ZEFINHA BENTIVI)
- CADEIRA 06 – JOSÉ MARIA NASCIMENTO
- CADEIRA 07 – JOSÉ RAIMUNDO GONÇALVES
A diretoria da ATHEART foi assim constituída:
- Presidente: João Melo e Sousa Bentivi
- Vice-presidente: Carlos Alberto Lima Coelho
- Secretário-Geral: Luiz Fernando Carvalho Novaes
- 1º Secretário: Josefa Melo e Sousa Bentivi Andrade
- 2º Secretário: José Raimundo Gonçalves
- 1º Tesoureiro: maria Inez Silva Queiroz
- 2º Tesoureiro: José Maria Nascimento
Em 16 de abril de 2010, em resolução de diretoria, foi determinado os patronos das cadeiras de número 08 (oito) a 20 (vinte), assim nominados:
- Cadeira 08: Catulo da Paixão Cearense
- Cadeira 09: Antonio Almeida
- Cadeira 10: Humberto de Campos
- Cadeira 11: Vespasiano Ramos
- Cadeira 12: Maestro Nonato (Raimundo Nonato Rodrigues Araújo)
- Cadeira 13: Raimundo Nina Rodrigues
- Cadeira 14: João do Vale
- Cadeira 15: Rosa Mochel
- Cadeira 16: Luiz Carlos Cunha
- Cadeira 17: Erasmo Dias
- Cadeira 18: Amaral Raposo
- Cadeira 19: Bernardo Coelho de Almeida
- Cadeira 20: Rubem Almeida
Os atuais membros da ATHEART, além dos fundadores, são:
- Cadeira 08 – Luiz Régis Furtado
- Cadeira 09 – José Eduardo Sereno
- Cadeira 10 – Josimael Pinheiro Caldas
- Cadeira 11 – Moisés Raimundo Lobato Nobre
- Cadeira 12: Paulo Cézar Felizardo da Silva (Paulo Piratta)
- Cadeira 13: Moisés Abílio Costa
- Cadeira 14: Hilmar Ribeiro Hortegal
- Cadeira 15: Márcia da Silva Sousa
- Cadeira 16: Érico Brito Cantanhede
- Cadeira 17: Eloy Melônio do Nascimento
- Cadeira 18: Maria das Neves Oliveira e Silva Azevedo
Algumas observações por justiça histórica.
O poeta Moisés Abilio foi o primeiro imortal da ATHEART a saltar do plano material, para o divino, mas no pouco tempo de convivência nos deixou saudades e fez, aos seus familiares, um pedido solene e cumprido: desejava ser inumado com a roupa e o brasão da academia. O foi.
A segunda refere-se ao imortal Hilmar Hortegal. Ele participou da reunião inicial da academia, mas por motivos decorrentes de sua labuta médica, não pode comparecer nas reuniões de efetiva instalação do sodalício. Pode e deve ser considerado, por justiça, com o título de FUNDADOR HONORÁRIO da ATHEART.
Finalmente, um adendo ao hoje, da ATHEART.
É evidente que a fundação da ATHEART impactou não somente nos domínios da ilha, mas todo Maranhão: proliferaram as academias algures e alhures.
A tradição dos “saraus literários” estava perdida nas brumas diabólicas do esquecimento e da ignorância. Começamos a fazê-los, maioria das vezes sem a menor estrutura, incluindo mesa de bar e associações da periferia. Deu resultado, muito além de nossa perspectiva e sem similaridade em qualquer congênere, pois uma de nossas marcas já está na história literária do Maranhão: SARAU DE ATHENAS.
Estamos chegando ao “SARAU JUBILEU DE OURO”, marca inimaginável para muitos, mas o que mais alegra e ver que resgatamos a tradição dos “saraus literários” e o Maranhão literário segue o nosso exemplo.
Dois fatos estão a nos preocupar.
Estamos, nos últimos tempos, nos acostumando com o ambiente maravilhoso e requintado da AMEI /Livraria do Escritor Maranhense. Precisamos, com urgência, voltar à periferia, aos mais carentes, às escolas, associações, para mostrar o belo, para mostrar os sentimentos, para mostrar a nossa arte.
A ATHEART é uma inovação quase única e, em nossas plagas, deveras única. Hoje, congregamos poetas, contistas, ensaístas, teatrólogos, pintores, escultores, cantores, atores e músicos. Essa diversidade de talentos é a maior razão do sucesso de nossa empreitado.
O segundo fato se relaciona com o mundo pós-pandemia, cuja única certeza é a dúvida. Sem pressa, mas com a ansiedade própria dos que dedilham as cordoalhas sensíveis do coração, queremos imaginar que o culto da arte, do belo, do amor e dos sentimentos são maiores que qualquer covid. Temos esperança alicerçada na fé.
Finalmente, dizer que somos felizes, orgulhosos por possuirmos o honroso título de IMORTAL ATHENIENSE e pela certeza de que São Luís não foi a mesma, depois da fundação da ATHEART e a sua história cultural, queira-se ou não, pode e será grafada em dois tempos: antes e depois da ATHEART. Isso não é uma vaidade de tolos, mas um simples orgulho literário canônico.
São Luís, 10/06/20
João Melo e Sousa Bentivi
Presidente da ATHEART